Interlude

Em 2020, assim como muitas pessoas, eu tive um re-despertar em muitos níveis. Emocional, espiritual, pessoal. Meio a uma crise mundial, dentro de casa, eu enxergava no ballet a chave para muitas coisas. Ideias, projetos, sonhos, metas. Realizações.

Já dançava há 10 anos, já criava conteúdo, mas me encontrei com uma profundidade e vontade de contar histórias de uma forma diferente. Foi nessa época fértil que desenvolvi projetos como a revista Aurora e o Bailarinas da Lua, projeto criado para estudar arquétipos e símbolos no ballet de repertório, a partir de uma visão feminina.

Entre idas e vindas, aulas na Lua Cheia e grupo ativo no Telegram, o Bailarinas da Lua serviu de norte pra muitas bailarinas em busca de mais significado e união. Mas em 2024, deu seu último suspiro. Não pela falta de potência, mas para um renascimento. Ao lado da querida amiga Milena Pontes, do @tutu4love, que já era uma comaboradora ativa do projeto com sua pesquisa e sensibilidade, o Bailarinas da Lua se transformou no Interlude. ♥️

A essência não se perdeu. Ballet para pensar e sentir, a partir de uma perspectiva feminina e convidando para interações e práticas para além do online. Sentar nas cadeiras dos teatros mundo afora e, a cada intervalo, refletir. Deixar-se levar.

Hoje, quase completando um Mestrado em Design e Cultura Visual aqui em Lisboa (e com uma tese que, claro, envolve o estudo de Arquétipos) sinto-me cada vez mais pronta, inspirada e estimulada pra dar esse novo passo, ao lado da Mi, em direção ao que acreditamos. Por mais livros abertos, encontros e revelações.

Vem com a gente? Segue lá: @interlude.ballet
📖✨♥️